Após o sucesso do álbum Pokémon – Temos que Pegar, lançado em 1999 pela Panini, e com o anime ganhando cada vez mais adeptos em terras brasileiras, nada melhor que lançar um novo álbum de figurinhas com o tema Pokémon!
Assim, no ano de 2000, a Panini coloca no mercado o livro ilustrado “Pokémon – Temos que pegar TODOS!”. Esse álbum não só ampliou o universo das figurinhas colecionáveis da franquia no Brasil, mas também trouxe inovações que tornaram a experiência ainda mais envolvente.
O Livro Ilustrado 2: Pokémon – Temos que Pegar TODOS!
O álbum era vendido por R$ 3,50, e cada envelope com três figurinhas custava R$ 0,35. Pode parecer um valor simbólico hoje, mas para uma criança da época, cada pacotinho comprado representava uma nova chance de encontrar aquela figurinha rara ou completar uma parte especial do álbum.
Diferente do primeiro álbum da Panini, que focava nos 150 Pokémon da temporada inicial, este segundo livro ilustrado apresentava cenas icônicas dos episódios lançados até aquele momento, além de uma galeria de treinadores. Com isso, a coleção proporcionava uma verdadeira viagem pelo mundo de Ash, Misty, Brock e seus companheiros de jornada.
Outro grande diferencial eram as figurinhas especiais no formato do próprio Pokémon, que deveriam ser coladas em espaços no estilo “Quem é esse Pokémon?” – um dos momentos mais icônicos dos intervalos comerciais do desenho. Era uma forma genial de trazer para o álbum um dos elementos mais nostálgicos do anime.
Ao todo, o álbum permitia colar um total de 132 figurinhas, entre as comuns, brilhantes e as de Pokémon com recorte especial, mas a Panini foi além e lançou 24 figurinhas especiais em PVC, que traziam dois Pokémon por cromo.
Essas figurinhas feitas de um material diferenciado podiam ser usadas de maneira interativa dentro do álbum, bem como na Licença Oficial de Treinador Pokémon.
A Licença Oficial de Treinador Pokémon
Se havia um item que fazia qualquer fã de Pokémon se sentir um verdadeiro Mestre Pokémon, era a Licença Oficial de Treinador Pokémon. Esse item incrível acompanhava o álbum e contava com um porta “Poké-Bolas”, onde era possível guardar até seis Pokémon das figurinhas especiais.
Além de colecionar, os treinadores podiam montar seus times e criar batalhas épicas nas páginas centrais do álbum, que traziam um cenário em material especial, permitindo colar e descolar as figurinhas de PVC.
Álbum, Figurinhas e Brindes Surpresa!
Como se tudo isso não fosse suficiente, a Panini ainda elevou a experiência ao incluir 1.650 vale-brindes nos pacotes de figurinhas.
Quem tivesse a sorte de encontrar um desses poderia ganhar itens incríveis como Pokémon Grud Grud, Ioiôs, Pokétapas e até um Pikachu eletrônico.
Encontrar um desses vale-brindes era o sonho de qualquer fã e garantiria um momento de pura euforia. Nós aqui não tivemos essa sorte – e, particularmente, não conhecemos alguém que tivesse.
Um Passo Adiante no Mundo Pokémon
O álbum Pokémon – Temos que pegar TODOS! foi muito mais do que um simples álbum de figurinhas. Ele representava a emoção de colecionar, a troca de figurinhas no recreio, a expectativa ao abrir cada pacotinho e a alegria de conseguir completar uma coleção tão especial – e mais: de ter sua licença de treinador Pokémon!
Para aqueles que já acompanhavam o anime desde o início, foi uma maneira de ampliar a coleção e dar um passo à frente no mundo Pokémon. Já para outros tantos, que não participaram do estrondoso sucesso do primeiro álbum, foi uma oportunidade especial para ingressar nessa incrível jornada.
Então, para quem viveu essa época, relembrar esse álbum é como abrir um portal para uma das fases mais marcantes da infância.